53 jornalistas intimados
Cinquenta e três jornalistas foram intimados a comparecer perante o Ministério Público, em virtude de "violação do segredo de instrução", no caso do escândalo pedófilo da Casa Pia, embora o processo só tenha início no próximo dia 25 de Novembro.
Segundo a organização Repórteres sem Fronteiras "é a primeira vez que se convoca um número tão grande de jornalistas desde o reinstauração da democracia em Portugal, em 1974. Na véspera da abertura do processo do caso da Casa Pia, essa onda de intimações pode ser percebida como uma tentativa de intimidação e uma incitação à auto-censura".
Os jornalistas, que foram ou vão ser ouvidos pela justiça, trabalham para onze dos maiores meios de comunicação social, destacando-se o jornal diário Correio da Manhã, o canal de televisão SIC e a rádio nacional Antena 1. Vários deles pediram para serem ouvidos na qualidade de acusados e não de testemunhas, o que os autoriza a guardarem o segredo sobre as suas fontes de informação durante o decurso das investigações policiais. Se forem reconhecidos como culpados, incorrem numa pena que pode chegar até a dois anos de prisão.
De referir que o processo contra as sete pessoas acusadas por abusos sexuais de menores realizar-se-á à porta fechada. Cerca de cem testemunhas serão chamadas a depor e, entre os acusados, estão personalidades políticas.
Segundo a organização Repórteres sem Fronteiras "é a primeira vez que se convoca um número tão grande de jornalistas desde o reinstauração da democracia em Portugal, em 1974. Na véspera da abertura do processo do caso da Casa Pia, essa onda de intimações pode ser percebida como uma tentativa de intimidação e uma incitação à auto-censura".
Os jornalistas, que foram ou vão ser ouvidos pela justiça, trabalham para onze dos maiores meios de comunicação social, destacando-se o jornal diário Correio da Manhã, o canal de televisão SIC e a rádio nacional Antena 1. Vários deles pediram para serem ouvidos na qualidade de acusados e não de testemunhas, o que os autoriza a guardarem o segredo sobre as suas fontes de informação durante o decurso das investigações policiais. Se forem reconhecidos como culpados, incorrem numa pena que pode chegar até a dois anos de prisão.
De referir que o processo contra as sete pessoas acusadas por abusos sexuais de menores realizar-se-á à porta fechada. Cerca de cem testemunhas serão chamadas a depor e, entre os acusados, estão personalidades políticas.
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