Jornalismo:
menos apura��o, mais distribui��o
menos apura��o, mais distribui��o
Um estudo realizado pelo Project for Excellence in Journalism, da Universidade de Columbia, detectou as principais tend�ncias do jornalismo americano. O diagn�stico aponta, entre outros itens, o decl�nio constante da audi�ncia dedicada a not�cias em quase todos os meios, com excep��o da Internet e dos media alternativos e "�tnicas". Indica que a maior parte dos
investimentos em jornalismo est� a ser feita na distribui��o e n�o na apura��o. Aponta cortes que est�o a ocorrer nas redac��es, n�o apenas no n�mero de profissionais, mas tamb�m no tempo reservado para apurar e transmitir as not�cias. Detecta tend�ncia crescente por parte dos ve�culos, especialmente canais de not�cias 24 horas e Internet, de apresentar a not�cia bruta como produto final, �s vezes sem s�ntese e sem organiza��o das informa��es.
A an�lise v� ainda tend�ncia � co-exist�ncia de diferentes padr�es jornal�sticos dentro de uma mesma empresa jornal�stica, com as varia��es ocorrendo em fun��o da plataforma do conte�do ou, at� mesmo, de programa para programa. Sugere que essa tend�ncia dificulta a projec��o de uma identidade ou marca. Pode ainda refor�ar a percep��o por parte do p�blico, j� expressa em pesquisas, de que h� falta de profissionalismo no jornalismo ou de que os jornalistas actuam motivados por interesses financeiros ou engradecimento pessoal.
A pesquisa indica que a converg�ncia, outra das tend�ncias detectadas, est� a ser menos amea�adora aos jornalistas do que parecia h� alguns anos. Aponta que, neste momento, o jornalismo online caminha mais na direc��o da converg�ncia com os meios antigos do que no sentido de substitui-los. Relaciona, no entanto, como ponto importante, a quest�o econ�mica e n�o a tecnologia. Embora os media online representem oportunidade e n�o canibaliza��o, ser� capaz de fornecer bases financeiras s�lidas para o trabalho jornal�stico como fazem a TV e o jornal?
A �ltima tend�ncia analisada pelo estudo sugere que aqueles que manipulam os media e a opini�o p�blica, est�o a ganhar vantagem sobre o jornalismo. Esse movimento deve-se, em parte, � lei da oferta e da procura - com mais ve�culos a competir pela informa��o, tudo se transforma num mercado de venda de informa��o. Outra raz�o para essa tend�ncia � a carga de trabalho dos profissionais - as reportagens dos canais de not�cias 24 horas, por exemplo, sugerem que poucas fontes foram ouvidas. Este cen�rio incentiva o "jornalismo de tal�o de cheques" - que pode ser visto nos esfor�os dos canais de TV para conseguir entrevistas com Michael Jackson ou com a soldado Jessica Lynch.
Para ler o estudo na �ntegra, clique aqui.
Dica de Raphael Perret
investimentos em jornalismo est� a ser feita na distribui��o e n�o na apura��o. Aponta cortes que est�o a ocorrer nas redac��es, n�o apenas no n�mero de profissionais, mas tamb�m no tempo reservado para apurar e transmitir as not�cias. Detecta tend�ncia crescente por parte dos ve�culos, especialmente canais de not�cias 24 horas e Internet, de apresentar a not�cia bruta como produto final, �s vezes sem s�ntese e sem organiza��o das informa��es.
A an�lise v� ainda tend�ncia � co-exist�ncia de diferentes padr�es jornal�sticos dentro de uma mesma empresa jornal�stica, com as varia��es ocorrendo em fun��o da plataforma do conte�do ou, at� mesmo, de programa para programa. Sugere que essa tend�ncia dificulta a projec��o de uma identidade ou marca. Pode ainda refor�ar a percep��o por parte do p�blico, j� expressa em pesquisas, de que h� falta de profissionalismo no jornalismo ou de que os jornalistas actuam motivados por interesses financeiros ou engradecimento pessoal.
A pesquisa indica que a converg�ncia, outra das tend�ncias detectadas, est� a ser menos amea�adora aos jornalistas do que parecia h� alguns anos. Aponta que, neste momento, o jornalismo online caminha mais na direc��o da converg�ncia com os meios antigos do que no sentido de substitui-los. Relaciona, no entanto, como ponto importante, a quest�o econ�mica e n�o a tecnologia. Embora os media online representem oportunidade e n�o canibaliza��o, ser� capaz de fornecer bases financeiras s�lidas para o trabalho jornal�stico como fazem a TV e o jornal?
A �ltima tend�ncia analisada pelo estudo sugere que aqueles que manipulam os media e a opini�o p�blica, est�o a ganhar vantagem sobre o jornalismo. Esse movimento deve-se, em parte, � lei da oferta e da procura - com mais ve�culos a competir pela informa��o, tudo se transforma num mercado de venda de informa��o. Outra raz�o para essa tend�ncia � a carga de trabalho dos profissionais - as reportagens dos canais de not�cias 24 horas, por exemplo, sugerem que poucas fontes foram ouvidas. Este cen�rio incentiva o "jornalismo de tal�o de cheques" - que pode ser visto nos esfor�os dos canais de TV para conseguir entrevistas com Michael Jackson ou com a soldado Jessica Lynch.
Para ler o estudo na �ntegra, clique aqui.
Dica de Raphael Perret
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