quarta-feira, março 29, 2006

ENTREVISTA - Luís Santos

15 de março de 2006

As novas questões que se colocam ao jornalismo e outros temas ligados à comunicação social numa conversa de Ivo Adão com Luís Santos.

Como está o jornalismo em Portugal? Que desafios se abrem em tempo de mudanças tecnológicas? Blogues: os novos media? Questões colocadas a Luís Santos, professor de jornalismo da Universidade do Minho, e que é o convidado do JPR nesta entrevista. Um espaço em que semanalmente se aprofundará um tema da actualidade. Uma entrevista de Ivo Adão.





JORNAIS VENDEM MENOS

Venda de jornais continuou a cair no ano passado

Os cinco principais jornais diários portugueses venderam menos 26 mil exemplares por dia no ano passado, em comparação com 2004, o que demonstra uma tendência de queda generalizada no sector.

FONTE: PÚBLICO.PT


Estes valores poderiam ser preocupantes, não os entendo assim porque há uma realidade que não é contemplada nestes valores. A leitura na web. Surge pois aqui a questão que move este blog. Estamos a assistir ao fim do jornalismo? Não. Estamos a assistir ao surgir de um outro tipo de jornalismo que coexiste com o que temos actualmente. Webjornalismo. Para quando tomar isso a sério?

terça-feira, março 14, 2006

Código Penal

Principais alterações ao Código Penal:

Jornalistas:

SEGREDO DE JUSTIÇA – O crime de violação do segredo de justiça, actualmente comum, é restringido, passando a abranger apenas as pessoas que contactem com o processo – magistrados, advogados, polícias, funcionários judiciais e outros sujeitos ou participantes processuais.

COMUNICAÇÃO SOCIAL – Os terceiros, incluindo os jornalistas, que divulguem elementos do processo só serão punidos pelo crime se prejudicarem a investigação.

CRIME – Considera-se que as notícias dos jornalistas prejudicam a investigação quando revelam antecipadamente meios de prova ou obtenção de prova, medidas de coacção ou de garantia patrimonial e a identidade de testemunhas sob protecção ou de agentes encobertos.

PENAS – Em todos os casos, a pena mantêm-se inalterada, quer para as pessoas que contactam com os processos directamente quer para os terceiros que o façam indirectamente.

FONTE: DN (papel) 13 de Março de 2006; pag 17

Aqui fica a indicação para todos os interessados neste tema cada vez mais importante para os jornalistas. Actualmente as relações com maiores complicações para os jornalistas são as que interferem com a “liberdade de imprensa” e com o “segredo de justiça”.