quarta-feira, julho 30, 2003

Com o "New York Times" e a British Broadcasting Corp. (BBC) envolvidos no mesmo dilema, algo de sério deve estar a acontecer no jornalismo...

A justificação vem na edição de hoje do Público, num artigo de opinião do antigo director do "The Wall Street Journal", Robert L. Bartley.

Para ler o artigo na íntegra, clicar aqui.

sexta-feira, julho 25, 2003

Brasil

O diploma voltou a valer para o exerc�cio do jornalismo no Brasil. A ju�za federal, Alda Basto, do Tribunal Regional Federal da 3� Regi�o, suspendeu a senten�a que dispensou a obrigatoriedade do curso superior. Para ela, a concess�o de registo prec�rio de jornalista "sem qualquer restri��o" gera "titulares de ilus�o".

O pedido foi feito pela Federa��o Nacional dos Jornalistas, representada pelo advogado Jo�o Roberto Egydio Piza Fontes. Com a decis�o, os registos prec�rios obtidos por diversos profissionais liberais n�o valem mais. Da decis�o, ainda cabe recurso.

Segundo Alda Basto, "...preocupam-nos como ficar�o os milhares de jovens que lucrarem obter a Carteira de Jornalistas, em virtude da senten�a de primeiro grau e conseguirem emprego, pois amanh� podem tudo perder". A ju�za liberou a Federa��o Nacional dos Jornalistas da multa de 10 mil Reais pelas carteiras de jornalista que emitiu com tratamento diferenciado dos diplomados.

Entretanto, o procurador Andr� de Carvalho Ramos, que entrou com a a��o civil p�blica para a dispensa do diploma de jornalista, foi procurado pela revista Consultor Jur�dico para comentar a decis�o, mas est� em f�rias.

Mais informa��es no site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de S�o Paulo.

JN

Interessante, est� o artigo de Francisco Jos� Viegas, publicado hoje no Jornal de Not�cias, intitulado "A Blogosfera". Acerca da rela��o entre o jornalismo e os blogs, FJV escreve "...Os blogs n�o p�em em risco o jornalismo, evidentemente, nem os jornais: mas desafiam-os, obrigam-os a moderar a sua marca ideol�gica e as suas tentativas de manipula��o, lan�am reptos � pregui�a das redac��es e � sua modorra, provam que n�o � preciso ser-se profissional do jornalismo para escrever sobre a passagem do tempo ou sobre a actualidade ..."

Para aler o texto na �ntegra, basta clicar aqui.

Se algu�m quiser comentar, fique � vontade...

quarta-feira, julho 23, 2003

A precariedade no jornalismo e o surgimento do jornalista prec?rio

Gerson Martins, jornalista e coordenador do F�rum Nacional dos Professores de Jornalismo, publicou no site da Federa��o Nacional dos Jornalistas, o seguinte artigo:


A precariedade no jornalismo e o surgimento do jornalista prec�rio


A responsabilidade social do jornalista imp�e certas diretrizes que s�o apreendidas com um estudo s�rio, de alta qualifica��o e num per�odo de tempo superior ao per�odo de um ano. Contudo essa condi��o sofre o risco de ser definitivamente abandonada pelo malogro judicial de um entendimento parcial, superficial do processamento da informa��o. Em raz�o disso se criou um profissional prec�rio. Nesses termos � muito importante buscar o Aur�lio e entender o que significa prec�rio. Antes, por�m, quero destacar que a denomina��o prec�rio foi inteligente e providencial. Agradecemos, sinceramente, essa denomina��o. Ela expressa corretamente a condi��o do pseudoprofissional.

Segundo o Aur�lio, prec�rio quer dizer: "que n�o � est�vel ou seguro; incerto, duvidoso; minguado, dif�cil; fr�gil, d�bil". Dessa forma podemos concluir que o jornalista prec�rio � um jornalista incerto, d�bil, inst�vel, fr�gil. As empresas de comunica��o, a m�dia com toda certeza n�o contratam seus potenciais profissionais nessas condi��es. Embora se trate de pura especula��o de ling��stica, essa conceitua��o traduz a realidade dos fatos.

No mercado em que atua o jornalista profissional as empresas de comunica��o de forma generalizada contratam apenas jornalistas profissionais diplomados, mesmo aquelas que apregoam, enfatizam e at� mesmo fazem campanhas contra a necessidade do profissional diplomado, t�m, em seus quadros, apenas profissionais diplomados. Por qu�? Todos t�m consci�ncia da qualifica��o e condi��es desses profissionais e n�o est�o dispostas a arriscar ou, mais ainda, em investir mais recursos � do que investem hoje � para treinar profissionais sem as condi��es m�nimas de trabalho, segundo essas empresas.

Se esta condi��o � generalizada podemos concluir � e os registros nas Delegacias do Trabalho confirmam � que os jornalistas prec�rios s�o aqueles que n�o t�m compet�ncia para a aprova��o num vestibular, pois a maioria dos novos jornalistas prec�rios � oriunda de atividades marginais do jornalismo. A ansiedade em adquirir o t�tulo de jornalista usando de atalhos n�o qualificados resulta nessa condi��o. O caminho natural para conquistar a designa��o de jornalista por meio da forma��o universit�ria torna-se inacess�vel pela aus�ncia de condi��o intelectual necess�ria.

Como condi��o de profissional de forma��o superior � e somente essa disponibiliza condi��es m�nimas para preparar adequadamente esses profissionais � a responsabilidade social que imp�e denota a seriedade e a compet�ncia que os cursos de prepara��o devem possuir. A estrutura escolar brasileira imp�e por si mesma as condi��es de qualidade do processo de ensino-aprendizagem em todas as profiss�es regulares no pa�s. Nesse sentido n�o nos compete nesse momento julgar a qualidade deste ou daquele curso, desta ou daquela escola. N�o obstante esse fato os campos profissionais que se definem na estrutura escolar do pa�s exigem a forma��o superior quanto mais responsabilidade social se lhes implica, imputa. Conhecemos in�meros casos de uma imprensa, de um trabalho jornal�stico que resultou em destrui��o de fam�lias, institui��es, empresas, pessoas. Imaginemos essa possibilidade nas rela��es de profissionais que n�o tenham uma forma��o m�nima adequada. Pessoalmente acredito que a principal disciplina num curso de jornalismo � �tica Jornal�stica. Afirmo sempre aos colegas, alunos e amigos que se um profissional de jornalismo n�o se conscientizar da import�ncia dos procedimentos �ticos, da import�ncia da consci�ncia de sua classe, de seus direitos e deveres no espa�o, no tempo dessa disciplina, ent�o dificilmente vai conseguir atuar como profissional qualificado e eticamente consciente. J� observei in�meras vezes estudantes de jornalismo que adotam como perfil a frase atribu�da a Guevara: "se hay gobierno, soy contra", denotando um comportamento essencialmente "anarquista" no aspecto de desorganiza��o e simples contrariedade a tudo. Esses mesmos estudantes, posteriormente, como profissionais adaptam-se a todas as estruturas organizacionais e "rezam a cartilha" empresarial. H� a� um processo totalmente oposto. Tornam-se mascaradores e manipuladores da realidade. S�o maus jornalistas. S�o profissionais a-�ticos.

Quero enfatizar de forma definitiva. Se � que podemos enfatizar de forma definitiva. O profissional de jornalismo tem uma responsabilidade social muito ampla e profunda. N�o podemos brincar de produzir informa��es ou continuar a elogiar nossos amigos pela m�dia. Algu�m admitiria um profissional da �rea m�dica sem condi��es de clinicar ou realizar uma cirurgia? Admitir�amos um profissional da �rea jur�dica sem conhecimentos suficientes para defender uma pessoa? Admitir�amos um profissional da �rea de engenharia sem informa��es m�nimas para garantir que uma edifica��o depois de conclu�da venha ruir? E por que um profissional que trabalha com informa��o, com a produ��o da informa��o, que pode tamb�m destruir pessoas com uma informa��o falsa, alterada ou manipulada n�o necessite estar adequadamente preparado? �! Se esse n�o for o entendimento creio que vou solicitar meu registro como m�dico e clinicar "por a�!".

Algu�m comenta???

O jornalismo e o diploma

Este texto, publicado este m�s no jornal �A Not�cia�, intitula-se �O jornalismo e o diploma�, da autoria de Elaine Tavares, jornalista e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina.

Andei lendo os textos acerca do diploma para o exerc�cio da profiss�o de Jornalista e fiquei bastante entristecida. E porqu�? Porque ficou claro que h� uma profunda incompreens�o do que seja efetivamente o Jornalismo. Mais triste ainda por ver essas opini�es partirem de pessoas que praticam o Jornalismo.

Fica a indaga��o. Se n�o se sabe o que � o Jornalismo, como � poss�vel pratic�-lo? Um dos argumentos apresentados � de que os melhores textos que est�o hoje nos jornais s�o escritos por economistas, soci�logos, fil�sofos etc...Bem, isso � certo, mas essa gente n�o faz jornalismo. O que eles escrevem s�o textos de opini�o. Isso significa que, a partir de seu pr�prio saber, eles analisam a sociedade. N�o h�, nestes textos, nada de jornalismo. Outro mito importante que precisa ser derrubado � a coisa do "dom". Jornalismo n�o depende de dom. Ele � 95% suor, esfor�o, trabalho bra�al. Todo o ser humano tem condi��o de aprender e o Jornalismo � uma profiss�o que depende muito de uma boa t�cnica e de muita, mas muita, leitura. O argumento de que nem mesmo o m�dico precisa de diploma � simplista demais.

A discuss�o deve se dar em cima do processo do saber. Para voc� atuar em qualquer campo do conhecimento precisa saber como agir dentro dele. E saber com seriedade. O Jornalismo � um campo de conhecimento e nele est�o colocadas uma s�rie de t�cnicas e saberes que devem ser apreendidos sim. N�o basta sentar num computador e vomitar "achismos". H� que ter clareza do que significa aquilo que a pessoa est� fazendo. Tampouco pode-se comparar o Jornalismo com a Propaganda ou com a arte de vender produtos. A� j� � at� m� f�.

Jornalismo de verdade � pesquisa de qualidade, � impress�o de rep�rter, � viv�ncia, � ac�mulo de leitura da boa, � dom�nio de texto, � t�cnica de entrevista, � sensibilidade para contar hist�rias, para interpretar a realidade, para analisar os fatos a partir de v�rios pontos de vista. � ser capaz de narrar com respeito e acuidade a vida dos seres que constroem a vida. � ter a capacidade de ligar temas , assuntos, aparentemente sem conex�o, na grande teia da hist�ria humana, para que a sociedade possa, a partir disso, pensar com a pr�pria cabe�a. O jornalista, de verdade, � um contador de hist�rias, um provocador do pensar, um art�fice da palavra. N�o � um "opinionista", n�o lida com a "doxa". Ele lida com o saber e o pensar.

� claro que um diploma de qualquer universidade fabricante de monstrinhos n�o garante a forma��o de um ser assim como o descrito acima. Mas, a luta que deve ser travada � a da transforma��o da universidade. Fica muito f�cil fazer o discurso do "n�o ao diploma".

Destruir � mais r�pido que construir. O que eu queria mesmo era ver esses meninos e meninas que, efetivamente, queiram fazer jornalismo de qualidade, brigando por uma nova universidade, por um curso que garanta a pluralidade dos saberes, que prime pela t�cnica sem perder o humanismo. Queria v�-los construindo um mundo novo, cooperativo, solid�rio, belo. Queria v�-los nos jornais e Tvs fazendo jornalismo de verdade, respons�vel, cr�tico, transformador. � hora de a gente mudar o mundo, de acabar com o narcisismo que campeia nas reda��es. Jornalista conta a hist�ria da humanidade e n�o fica vomitando suas pr�prias opini�es. Jornalista faz revolu��o, provoca pensares e transforma��es. E isso s� se faz com saber. Se a universidade n�o forma gente assim, mude-se a universidade!!!!!

Aceitam-se coment�rios. Afinal de quem � a culpa pelo actual estado das coisas? Dos jornalistas, das universidades ou dos empregadores?

terça-feira, julho 22, 2003

Carlos Alberto Di Franco

Intitulado "Repensar os jornais", Carlos Alberto Di Franco, director do Master em Jornalismo para Editores e professor de �tica Jornal�stica, publicou o seguinte texto na sec��o de opini�o do site da Globo.

Ben Bradlee, o carism�tico ex-diretor do "The Washington Post", � sempre uma palavra que merece ser ouvida. Segundo Bradlee, "um grande editor � algu�m capaz de atrair bons profissionais para trabalhar no jornal. � algu�m que sabe como encorajar talentos e despertar o melhor nas pessoas. � como um t�cnico de um time". O coment�rio, apoiado na for�a persuasiva da simplicidade, resume todo um programa de recursos humanos para as reda��es.

Os recursos humanos s�o, de fato, a pe�a-chave de uma empresa informativa. O tempo e o dinheiro gastos em atrair, formar e aperfei�oar os melhores
profissionais s�o um investimento extremamente rent�vel. O gerenciamento de uma reda��o � muito mais do que uma atividade de coordena��o editorial. � a
fascinante capacidade de promover talentos. Os bons editores, assim como os grandes maestros, sabem que a beleza de uma sinfonia n�o depende de um g�nio solit�rio, mas de uma fina solidariedade de talentos.

Bradlee, um editor formado numa �poca de ouro do jornalismo impresso, n�o conseguiu, no entanto, captar as reais conseq��ncias do avan�o da internet.
A se��o dos classificados, por exemplo, nicho tradicional da m�dia impressa, precisa ser repensada com urg�ncia e ousadia. Caso contr�rio, ser� engolida
pelas facilidades oferecidas pela internet. A cultura virtual, queiramos ou n�o, � um fato. Os jovens s�o navegantes compulsivos do ciberespa�o. Mas os
jornais s� conquistar�o essa importante fatia do mercado se efetivamente perceberem que os seus sites n�o podem ficar reduzidos � simples reprodu��o
virtual do seu conte�do impresso. O jornalismo na internet pressup�e uma profunda revolu��o nos conceitos, na forma e no conte�do da informa��o.
Exige, ademais, equipes especializadas e bem formadas na cultura do jornalismo on-line.

Bradlee percebeu que o jornal pode ser imbat�vel na cobertura local. Segundo ele, a TV e a internet est�o um pouco "ausentes no notici�rio local, sobre o
que est� acontecendo na comunidade em que as pessoas vivem. E esse � um mercado important�ssimo para n�s". Tem raz�o. A globaliza��o est� produzindo um fen�meno curioso: quando tudo � (ou pretende ser) transnacional, o local ganha enorme import�ncia. As pessoas est�o carentes de v�nculos pr�ximos. O leitor quer saber o que acontece na sua cidade, no seu bairro, no seu quarteir�o. O consumidor real, n�o o de proveta concebido no ambiente rarefeito das reda��es, quer saber em que medida o global pode afetar o seu dia-a-dia e, como � l�gico, o seu bolso. Quer uma �gil e moderna presta��o de servi�os. Consult�rios ou se��es de respostas nas �reas de sa�de, direito, aplica��es financeiras e inform�tica, por exemplo, s�o um sucesso em todo o mundo.

Ben Bradlee, formado na escola dos antigos editores, mant�m excessiva dist�ncia dos leitores. N�o acredita nas pesquisas de opini�o e imagina que
a postura vertical � a mais recomend�vel para o relacionamento do jornal com o seu p�blico. "Os leitores podem n�o querer ver no jornal o tipo de
informa��o da qual precisam. E podem n�o querer o que voc� acha que eles deveriam receber", sublinhou. Um bom jornal, por �bvio, n�o pode ficar ref�m
do mercado. Precisa, freq�entemente, tornar interessante o que � realmente importante. Mas um jornal de qualidade n�o pode viver de costas para o
leitor. Os jornalistas precisam escrever para os leitores e n�o para os colegas. O jornal precisa ter a s�bia humildade de moldar o seu conceito de
informa��o, ajustando-o �s aut�nticas necessidades do p�blico a que se dirige. Quando jornalistas e editores, entrincheirados e hipnotizados pelas
telas dos computadores, n�o v�o � luta, as reda��es se convertem em centros de simples processamento de informa��o pasteurizada. O lugar de rep�rter � a rua, garimpando a informa��o, apurando, prestando servi�o ao leitor.

O jornalismo de qualidade reclama atualiza��o, treinamento, inova��o e �tica. Fora disso � o vazio. E n�o h� anabolizante que resolva.

Dica de Ana Beatriz Mansur


Eu comento: Para que possa haver essa actualiza��o, treino, inova��o e �tica, que Carlos Alberto Di Franco fala � necess�rio haver um maior investimento e uma maior sensibilidade por parte dos respons�veis que est�o � frente dos �rg�os de comunica��o social. No entanto, ser� que eles est�o dispon�veis a fazer esse investimento, em prol dos lucros?

sábado, julho 19, 2003

F?rum

No F�rum que eu criei, a Anabela Fernandes colocou o seguinte coment�rio a prop�sito da quest�o Fim do diploma = Fim do Jornalismo?

Parece-me que diploma e jornalismo sobrevivem bem um sem o outro. Em Portugal, os cursos de comunica��o social nasceram nos anos 80. E � �bvio que j� antes havia grandes jornalistas que aprenderam na pr�tica, na escola das redac��es. Al�m disto, n�o me parece que os cursos tenham contribu�do para um aumento da qualidade do jornalismo que se pratica. A crise actual � de valores, � de �tica, � de deontologia, � de respeito... Coisas que s� muito ao de leve se abordam nas nossas universidades. Se calhar at� j� nem se abordam em s�tio nenhum. Falo por mim. Se soubesse o que sei hoje, n�o teria tirado comunica��o social.Teria tirado... Hist�ria.E claro que podia ser jornalista � mesma, e provavelmente, com uma bagagem cultural bem mais interessante. Ainda hoje, muitos dos nossos grandes jornalistas n�o o s�o por forma��o. S�o m�dicos, advogados, economistas.. E nem por isso fazem mau jornalismo. A grande li��o da actualidade � o excessivo respeito pelo poder econ�mico que controla tudo e exerce censura sobre os jornalistas receosos de perder o posto de trabalho. A quest�o Joel, n�o � se a internet ou os cursos v�o p�r fim ao jornalismo tal como o conhecemos. A quest�o �, ser� que alguma vez os jornalistas ser�o livres para exercer a sua profiss�o? � essa falta de liberdade que me faz duvidar da real exist�ncia do jornalismo e me faz pensar se n�o andaremos todos a enganar os outros e a n�s pr�prios... A internet n�o � nenhum pap�o. � s� o futuro!


Nem � preciso dizer mais nada, Anabela. Vamos ver se algu�m comenta.

Epidemia de blogs

Epidemia de blogs


S�o quase 410 mil weblogs ao redor do mundo. Este � o registro feito pelo Weblog Crawl Report, uma iniciativa que procura identificar blogs ativos em diversos idiomas. Os blogs em l�ngua portuguesa s� perdem em n�mero para os de l�ngua inglesa.
Segundo o Weblog Crawl Report, o "ranking" fica assim:
1�: Ingl�s: 211.631 blogs;
2�: Portugu�s: 43.178;
3�: Polaco: 37.559;
4�: Espanhol: 7.048;
5�: Alem�o: 6.060;
6�: Italiano: 5.202;
7�: Franc�s: 4.680.

Jornalistas da Web

Foi enviada uma mensagem para o grupo Jornalistas da Web , intitulada Onda Blogueira.

Nessa mensagem, o autor, Nicolau Centola afirma que "Eu tamb�m n�o acho que os blogs v�o matar os jornais, como a tv n�o matou o r�dio, o ensino � dist�ncia n�o vai matar a aula presencial e nem o CD matou o vinil. O motivo � simples, at� prosaico: blogs (e internet) � uma coisa completamente diferente de jornal, de revista. S� por isso. Quem l� blog procura por outra informa��o, que nunca estar� num jornal, mesmo online. E cada um tem seu espa�o.
O JB surgiu, se n�o me engano, em 95. Eu costumo ler os jornais online pela facilidade de acesso. Nem sempre tenho acesso �s vers�es impressas de jornais de fora de S�o Paulo, por exemplo. E para not�cias em tempo real, n�o d� para fugir dos maiores, se bem que atualmente os replicantes t�m se desenvolvido bastante na web. Dificilmente voc� tem uma not�cia diferente na home dos principais ve�culos online. Mesmo que vc encontre um
super furo, sua exclusividade dura exatamente o tempo da concorr�ncia checar seu site."


Na minha opini�o, o simples facto de se consultar os jornais via Internet - e n�o os comprar num quiosque - � o in�cio que os condenar� ao seu fim...
Aceitam-se, no entanto, outros coment�rios.


Para assinar este grupo, basta clicar aqui.

sexta-feira, julho 11, 2003

ContraFactos

A prop�sito do texto de M�rio Bettencourt Resendes no Di�rio de Not�cias, o ContraFactos & Argumentos interroga-se:
"Quando o poder de compra dos jovens tem vindo a aumentar nesses 20 anos, porque n�o cresce a compra de jornais nesse segmento. Porqu�?"
Interessante o coment�rio que � feito a seguir.
O autor finaliza salientando que "N�o � o jornal como o conhecemos que pode desaparecer mas sim o jornal em papel que pode ser substitu�do por estes ecr�s. Pode-se concordar com o peso afectivo do papel mas tamb�m se deve olhar para o potencial deste novo suporte: � poss�vel ter textos do Expresso e do P�blico e do DN, ao lado do ecr� da reportagem sobre o mesmo tema feita pela Sic, RTP ou TVI, com coment�rios dos leitores no fim dos textos e ainda liga��o para a entrevista dada pelo protagonista na r�dio sobre o mesmo assunto. O ecr� � multim�dia e elimina as fronteiras do suporte.
Como � que isso pode prejudicar o jornalismo? Como pode afectar os bons jornais ou os bons livros? Pelo contr�rio, n�o poder� dinamizar um novo tipo de jornalismo de que ainda s� antevemos o potencial? Um ecr� pessoal, no qual elimino o Big Brother mas vejo o Jornal da RTP 2 � hora que quero � um mau suporte?
"

Aguardo, claro, os vossos coment�rios

quarta-feira, julho 09, 2003

Os jornais generalistas � procura de um futuro

Na edi��o de hoje do Di�rio de Not�cias, vem publicado um texto de M�rio Bettencourt Resendes intitulado "Os jornais generalistas � procura de um futuro". O director do DN come�a por afirmar que "...O progresso dos media electr�nicos, conjugado com a modifica��o de h�bitos quotidianos _ nomeadamente em fun��o de uma oferta cada vez mais alargada em mat�ria de ocupa��o de tempos livres _, criou dificuldades acrescidas para os jornais ao longo da d�cada de noventa".

O texto pode ser lido na �ntegra, aqui.

Pergunto eu: n�o levar�o essas dificuldades ao encerramento de muitos jornais?

Soci?logo Defende Nova Deontologia para o Jornalismo

Na sec��o de Media da edi��o de hoje do jornal P�blico, vem um artigo intitulado "Soci�logo defende nova deontologia para o Jornalismo".
O texto come�a assim:
O jornalismo est� perante novas realidades e por isso precisa de nova deontologia, advogou ontem Daniel Dayan, investigador do Laborat�rio de Antropologia Social do Centro Nacional de Pesquisa Cient�fica franc�s, no segundo dia do semin�rio "Os acontecimentos medi�ticos, a televis�o e a sociedade civil", no �mbito dos Encontros da Arr�bida 2003. "� tamb�m preciso que os jornalistas utilizem a deontologia que j� t�m, mas esta corresponde a g�neros passados e j� pensados", afirmou depois em conversa com os jornalistas.

Para ler o texto na �ntegra, clicar aqui.

Aguardo coment�rios, claro...

terça-feira, julho 01, 2003

Defesa do Jornalismo

Foi criado um novo grupo de discuss�o intitulado Defesa do Jornalismo. Trata-se de um grupo fundado com o intuito de promover o debate sobre a profissao de jornalista. Para qualquer informa��o, assim como, para se tornarem membros, basta clicar neste dendere�o de mail.