terça-feira, setembro 30, 2003

Pesquisa revela a confiança no jornalista


De acordo com a 2ª edição da Pesquisa Marcas de Confiança (Trusted Brands) 2003, da Revista Seleções, a profissão de jornalista está em 9º lugar entre aquelas de maior confiança dos entrevistados. O estudo indica a confiança que estes entrevistados depositam em categorias de produtos e serviços que adquirem, e nas profissões, instituições e políticas governamentais - a profissão Jornalista foi incluída na pesquisa este ano. A profissão de Bombeiros é considerada a de maior confiança.

Na categoria Instituições/Organizações, os Jornais ficaram em segundo lugar, com 64% dos votos, a Rádio com 61%, Revistas com 58% e Televisão com 46%. Os Correios ficaram em primeiro lugar.

A pesquisa, criada pela Revista Seleções, funciona como uma espécie de termómetro do comportamento do consumidor em relação à confiança que deposita em 48 categorias de produtos e serviços, além de profissionais. No Brasil, ela é desenvolvida com o apoio do Instituto Ipson-Marplan. Os vencedores podem usar o selo internacional "Marca de Confiança" em anúncios, embalagens, acções de marketing e de relações públicas.

Numa festa de premiação, que será realizada no MASP, em São Paulo, nesta terça-feira (30/09), a partir das 19h30, serão entregues troféus simbólicos aos vencedores das 48 categorias, além de três especiais: Profissão, Políticas de Governo e Instituições e Organizações. Para representar as categorias, são convidadas instituições representativas das profissões, organizações etc.

Conheça o resultado completo nas duas categorias:

Instituições/Organizações:

1) Correios 87%
2) Jornais 64%
3) Rádio 61%

4) Casamento 60%
5) Revistas 58%
6) Igreja 57%
7) Forças Armadas 55%
8) Televisão 46%
9) Sindicatos 45%
10) Empresas Multinacionais 38%
11) Governo 23%
12) Transporte Público 21%

Profissões:

1) Bombeiros 96%
2) Pilotos de Avião 89%
3) Dentistas 78%
4) Professores 77%
5) Médicos 75%
6) Engenheiros 67%
7) Enfermeiros 66%
8) Farmacêuticos 52%
9) Jornalistas 51%
10) Psicólogos 50%
11) Motoristas de táxi 37%
12) Policiais 18%
13) Advogados 12%
14) Agentes imobiliários 11%
15) Políticos 1%

Dica enviada por Eduardo Henrique Furlan através do grupo Defesa do Jornalismo.

Aceitam-se comentários...

domingo, setembro 21, 2003

O Muito mentiroso tem dado muito que falar... Será esta uma das formas de fazer jornalismo?
Agora, após os comentarios de Pacheco Pereira no Jornal da Noite da SIC de hoje, constato que o responsável pelo site decidiu "apagar" tudo o que lá tinha escrito. Será que, o facto de Pacheco Pereira ter mencionado que a polícia tinha meios para o detectar, foi um dos motivos que levou a essa tomada de decisão???

quinta-feira, setembro 11, 2003

Sindicato Jornalistas

SJ requer intervenção
do Parlamento e do Governo


O Sindicato dos Jornalistas entregou à Assembleia da República e ao Governo um documento denominado "Por uma agenda dos poderes públicos para os média" e apela à sua intervenção no sector, que considera viver "um momento realmente dramático".
O documento, entregue no passado dia 5, contém uma análise da situação e apresenta propostas para ultrapassar a crise. O sindicato entregou, também, um documento sobre “A situação nas empresas jornalísticas em 31 de Agosto de 2003”, que actualiza um outro documento divulgado em 15 de Julho e dá conta da situação enfrentada pelos jornalistas em 21 das principais redacções, ou empresas, do País.
Neste último link do SJ é possível consultar a situação nas 21 redacções «abrangidas» pelo referido documento.

Também na edição de hoje do Público, vem um artigo intitulado Sindicato diz que Governo vai atacar problemas dos "Media".

O único problema nestas coisas é que, o que se conta está muito aquém do que passa na realidade. E mais não digo. Quem quiser, que diga o resto...

quarta-feira, setembro 10, 2003

Regressado de férias, deixo aqui mais alguns comentários colocados nos dois Fóruns que eu criei: Fim do Jornalismo? e Fim do Diploma = Fim do Jornalismo???

"Parece-me que diploma e jornalismo sobrevivem bem um sem o outro. Em Portugal, os cursos de comunicação social nasceram nos anos 80. E é óbvio que já antes havia grandes jornalistas que aprenderam na prática, na escola das redacções. Além disto, não me parece que os cursos tenham contribuído para um aumento da qualidade do jornalismo que se pratica. A crise actual é de valores, é de ética, é de deontologia, é de respeito... Coisas que só muito ao de leve se abordam nas nossas universidades. Se calhar até já nem se abordam em sítio nenhum. Falo por mim. Se soubesse o que sei hoje, não teria tirado comunicação social. Teria tirado... História. E claro que podia ser jornalista à mesma, e provavelmente, com uma bagagem cultural bem mais interessante. Ainda hoje, muitos dos nossos grandes jornalistas não o são por formação. São médicos, advogados, economistas.. E nem por isso fazem mau jornalismo. A grande lição da actualidade é o excessivo respeito pelo poder económico que controla tudo e exerce censura sobre os jornalistas receosos de perder o posto de trabalho. A questão Joel, não é se a internet ou os cursos vão pôr fim ao jornalismo tal como o conhecemos. A questão é, será que alguma vez os jornalistas serão livres para exercer a sua profissão? É essa falta de liberdade que me faz duvidar da real existência do jornalismo e me faz pensar se não andaremos todos a enganar os outros e a nós próprios... A internet não é nenhum papão. É só o futuro!"

"Não, na verdade a internet veio realmente para axiliar e ajudar os profissionais da area de jornalismo além de criar um campo difernte e agil em seu trabalho trazendo o mundo cada dia mais perto que éw o que o jornalista precisa para ser atual e atualizar seu espectadores."

"Você acha que uma pessoa, só por que sabe receitar remédios é um médico? Com o jornalismo é a mesma coisa, não adianta só saber escrever, tem que nascer jornalista, apurar o faro... é pra isso que serve a faculdade, o diploma é só consequência..."

Aguardo, como sempre, mais comentários...