quinta-feira, junho 26, 2003
Regulamentar o jornalismo universit?rio
quarta-feira, junho 25, 2003
segunda-feira, junho 23, 2003
A resposta vem na edi��o de hoje do jornal P�blico.
domingo, junho 22, 2003
O artigo come�a da seguinte forma:
As rela��es entre o mundo da justi�a e o jornalismo tornaram-se tema recorrente na actualidade nacional das �ltimas semanas, muito por causa do caso de pedofilia na Casa Pia e das suspeitas que ca�ram sobre v�rias figuras p�blicas. Agora � a Ordem dos Advogados que defende a interdi��o da profiss�o de advogado a jornalistas. Esta posi��o vingou por maioria no Conselho Geral da Ordem, que decorreu no fim-de-semana passado em Sesimbra, e constar� do anteprojecto do Estatuto da Ordem dos Advogados que est� a ser redigido na sequ�ncia desta reuni�o.
Aguardo coment�rios.
quinta-feira, junho 19, 2003
Joseph Pulitzer foi o fundador da escola de jornalismo da Universidade de Columbia nos EUA. Esta escola foi criada num per�odo conturbado (in�cio do s�culo XX), marcado pela instabilidade social e por uma r�pida transforma��o do papel do jornalismo na sociedade.
Acabados de entrar num novo s�culo, tamb�m este marcado por uma certa instabilidade e por algumas altera��es sociais, importa reflectir sobre o papel do jornalismo e, sobretudo, no papel do ensino do jornalismo no s�culo XXI.
Foram realizados alguns encontros na Universidade de Columbia, onde se debateu a quest�o de que modelo seguir no ensino do jornalismo no s�culo XXI. Para tal, foram convidados importantes representantes do jornalismo norte-americano. Os encontros foram mediados pelo presidente Bollinger. Em declara��es ao Columbia News, Bollinger come�ou por afirmar que o jornalismo e a imprensa livre s�o partes constituintes das sociedades. A qualidade de vida da democracia, da sociedade civil e dos mercados livres depende da qualidade de pensamento e discuss�o patente no jornalismo. No entanto, tem-se vindo a verificar que a tend�ncia � para a fus�o dos grande grupos econ�micos, nomeadamente doas grupos ligados � comunica��o social.
A melhor forma de lidar com estas realidades (a import�ncia do jornalismo na sociedade e a tend�ncia para as fus�es) �, segundo Bollinger, o jornalismo se afirmar como uma profiss�o, com fortes valores e padr�es. O jornalismo pode funcionar inserido num mercado. N�o h� nenhuma incoer�ncia nesse facto.
Bollinger declara que as universidades t�m uma importante tarefa na defini��o de um curr�culo apropriado para o ensino do jornalismo, tal como acontece nos outros cursos, tais como a medicina ou o direito.
Os cursos de jornalismo devem, na �ptica de Bollinger, ser leccionados por jornalistas e devem ser capazes de oferecer um conhecimento e uma troca intelectual com pessoas de outras �reas.
Bollinger refere ainda que as escolas de jornalismo t�m de garantir aos seus alunos os princ�pios b�sicos da escrita jornal�stica, a capacidade de �pensarem como um jornalista�, a aprendizagem acerca do desenvolvimento da profiss�o e, por fim, t�m de garantir que os estudantes adquiram uma identidade profissional, o que inclu� os princ�pios morais e �ticos da profiss�o que devem conduzir o seu comportamento enquanto profissionais.
O facto dos jornalistas necessitarem de ter um conhecimento elevado acerca das mat�rias que reportam � outra quest�o que Bollinger levanta. As hist�rias t�m de ser contextualizadas e a cr�tica que tem sido feita � imprensa �, precisamente, a falta de enquadramento das not�cias. Como tal, � necess�rio os estudantes terem um conhecimento substantivo do mundo que os rodeia. Isto � poss�vel se houver um interc�mbio de conhecimentos das v�rias �reas e esfor�os conjuntos para envolver as escolas de jornalismo com os restantes cursos universit�rios.
Bollinger faz ainda uma refer�ncia para o facto do jornalismo ter de ser ensinado no terreno, ou seja, atrav�s de experi�ncias pr�ticas, criando, por exemplo, jornais acad�micos onde os alunos possam participar.
Esta declara��o finaliza com a constata��o de um facto: � imposs�vel licenciar um sistema oficial de forma��o de jornalistas, o que possibilitar� o aparecimento de jornalistas n�o licenciados. O objectivo � criar programas educacionais que atraiam os futuros profissionais, chamando-lhes a aten��o para a import�ncia da forma��o profissional no sucesso da carreira e da vida.
Dica de As Comunicativas
terça-feira, junho 17, 2003
Para aceder a esse F�rum, basta clicar aqui.
Para ler o texto na �ntegra, clicar aqui.
quinta-feira, junho 12, 2003
O artigo pode ler-se na �ntegra, aqui.
quarta-feira, junho 11, 2003
No entanto e, como muitos dos blogueiros que aqui passam s�o brasileiros e, como no Brasil esse � o "tema do dia", aqui fica o repto:
Ser� que o facto de n�o haver a obrigatoriedade do diploma em jornalismo para que os jornalistas possam trabalhar nessa �rea, pode "acelerar" o fim do conceito de jornalismo e dos jornalistas, tal qual o conhecemos hoje em dia?
Como sempre, aceitam-se coment�rios. Basta clicar ali em cima...
Aqui fica o seu conte�do, postado pela Andreia Pereira, a quem agrade�o.
N�o resisti a enviar um coment�rio ao artigo escrito no dia 26 de Abril, que se intitula "Cursos h� muitos". Como estudante de Comunica��o Social n�o podia deixar passar ao lado esta quest�o. A verdade � que, hoje em dia, as universidades preocupam-se mais em licenciar os alunos do que com as suas capacidades e aptid�es. Concordo consigo quando diz que o ensino do portugu�s devia ser mais frequente nas universidades, bem como o estudo das l�nguas em geral; n�o se compreende que os alunos tenham apenas l�nguas estrangeiras nos dois primeiros anos de curso (falo por experi�ncia pr�pria), quando na sua vida profissional v�o ter que lidar constantemente com outros idiomas.. A falta de consolida��o dos conhecimentos nas universidades aliada ao marasmo constante por parte dos alunos conduz a um grave problema: m� prepara��o do discente para a sua vida profissional. Acho que as universidades deviam partir do princ�pio de consciencializa��o dos alunos, mostrando-lhes os meandros da profiss�o, n�o de forma a desanimar ningu�m, mas expondo a realidade com a qual um dia se v�o confrontar. Refiro-me � falsa ideia de que os alunos pensam o jornalismo como uma profiss�o de sucessos e nunca de fracassos. O jornalismo tem por miss�o debater os problemas na sociedade, dando visibilidade a temas de interesse p�blico, no entanto, muitas vezes, a profiss�o esquece-se de se debater a si pr�pria... Felicito-o pela escolha do objecto de discuss�o. Concluo desta forma o meu �breve� coment�rio.
segunda-feira, junho 09, 2003
"Acredito ser uma falta de considera��o toda esta hist�ria de fim do jornalismo.Concordo que a profiss�o em si deveria sofrer uma revolu��o, mas n�o chegar ao fim. Atecnologia est� a� para facilitar as nossas vidas, e n�o tomar os nossos lugares, cabe a n�s lutar-mos, a final estamos ou n�o divulgando a not�cia?"
quarta-feira, junho 04, 2003
Diz o seguinte: "Wrong question. A weblog is an Internet text/image journal on the screen, in the majority of cases by an individual and personal in nature with the possibility of having a viewership far beyond one's own screen.
Can Journalists be Webloggers is the more important question. Taken as a given that journalists will use their training and education for accuracy, their passion for their material and reasoned articulation of their viewpoints, the freedom to publish what they consider news, analysis and commentary without the constraints of column inches, editorial cancellations, or other concerns, is in a lot of cases too much freedom.
Should Journalists be Webloggers? The answer is yes. For the reasons mentioned above and also to demonstrate good writing, which in the majority of webblog discussions is pointed to as why they don't do it. So step up to the plate and show us how it is done.
Weblogs are about passion and communication. They are not about money or fame. Seems to me that Journalism is about passion and communication".
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Interessante, está também o comentário de José Luis Orihuela, do eCuaderno, que diz o seguinte:
El reciente artículo de Noah Shachtman en Wired News Blogs Make the Headlines, vuelve a poner sobre el tapete las siempre (enriquecedoras) polémicas relaciones entre weblogs (bitácoras) y Periodismo.
De entrada me viene a la mente el debate en el Poynter: Are Weblogs Journalism? y la contundente y acertada afirmación del comienzo: Wrong question, que ayuda a centrar y calibrar el tema. Los blogs son muchas cosas, eventualmente Periodismo, pero no por ser blogs son Periodismo.
Desde el mismo Poynter seguimos el tema con el blog de Mike Wendland y Debbie Wolfe (no actualizado) Online Journalism and Reporting with the Internet, y sobre todo con el blog de obligada referencia para el periodismo digital: Romenesko's MediaNews.
Los iniciados celebran los artículos de J.D. Lasica en la USC Online Journalism Review, Blogging as a Form of Journalism, Weblogs: A New Source of News, y When Bloggers Commit Journalism, también su página de recursos: Weblogs and Other New Forms of Journalism, y por supuesto, su blog: New Media Musings.
Hay blogs de medios (por ejemplo los del Star Tribune y The Guardian), y abundan los de columnistas: es muy famoso el de Dan Gillmor. Pero el Periodismo aún no acaba de comprender la importancia de las bitácoras.
Aunque el comienzo de los blogs y su concepto se remontan a Jorn Barger (1997), el despertar del para-periodismo online hay que datarlo en 1995 cuando Matt Drudge comienza a publicar el Drudge Report que alcanzó la fama el 17 de enero de 1998 al revelar la exclusiva que dejó pasar Newsweek, el affaire Clinton-Lewinsky.
Los blogs se han convertido en una valiosa fuente para los medios, una especie de servicio de alerta temprana que les pone sobre la pista de temas a seguir. Como viene ocurriendo con toda la revolución digital (vean estos apuntes de 1996) los weblogs exigen a la industria mediática y a la profesión periodisítica repensar y redefinir su identidad, sus competencias y su formación académica.
Hoy, los blogs, los compiladores de noticias (imente), la sindicación de contenidos (Moreover, NewsIndex), el periodismo de código abierto o blogs comunitarias (Slashdot y Barrapunto), y la distribución de boletines y noticias por correo-e, vuelven a poner sobre aviso al periodismo: hay otra revolución en marcha.
E eu pergunto: será que os blogs vão substituir os jornais e as rádios? Aceitam-se comentários.
terça-feira, junho 03, 2003
domingo, junho 01, 2003
E responde: Cada vez mais a máquina comercial que comanda a Imprensa impõe regras que fazem dos jornalistas uma espécie em extinção e que tende a ser substituída pelos autómatos de serviço nas redacções. Todos (?) nos recordamos que quando um cão morde um homem, isso não é notícia. Notícia será (seria) se o homem mordesse o cão. Em alguns jornais nada disto é verdade. Só pede para sair quem, afinal, quer ficar. O comodismo é a esterilidade da criação - urge reagir. O possível faz-se sem esforço. Entre a ignorância e a sabedoria só vai o tempo de chegar a resposta.
Pensa que é bom Jornalista só porque assina textos? Então poderá pensar também que é um bom pintor só porque conhece as cores do arco-íris. Enquanto uns perguntam o que não sabem e só são ignorantes durante o tempo que leva a chegar a resposta, outros preferem ficar ignorantes toda a vida. Os Jornalistas não escapam à regra. No jornalismo é cada vez mais comum confundir a crítica com a traição, o contraditório com a desobediência. Como Jornalista não preciso de ninguém que esteja sempre de acordo comigo - para isso basta a minha sombra.
O blog
Este weblog serve para isso mesmo: sabermos se a Internet e as novas tecnologias vão colocar um ponto final no jornalismo, ou se, pelo contrário, vai ser uma grande aliada..."
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- Quase por acidente, encontrei um texto no Poynter ...
- O jornal O Comércio do Porto completou esta segund...
- O jornalista Orlando de Sousa Castro, no seu site,...
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